por: Caroline Mendes
Foto: Canva
A dúvida se existe equilíbrio no apego emocional com animais é crucial. Nossos pets são membros da família, e esse vínculo traz enormes benefícios, mas também pode apresentar desafios quando se torna excessivo.
A ligação com animais é natural e benéfica. A ciência mostra que interagir com um pet reduz o estresse e a ansiedade, liberando ocitocina, o "hormônio do amor". Cuidar deles também nos dá um senso de propósito e rotina.
O problema surge quando o apego se torna tão intenso que leva ao isolamento social. A pessoa começa a preferir a companhia do animal em detrimento de amigos e família, o que pode ser um sinal de alerta para a depressão.
O apego extremo também pode gerar uma dependência emocional. A felicidade do tutor passa a depender quase que exclusivamente da presença do pet, o que pode levar a uma grande angústia em separações, mesmo que temporárias.
Além disso, um apego sem limites pode fazer com que o tutor negligencie suas próprias necessidades de autocuidado e bem-estar, colocando sempre o animal em primeiro lugar de forma desproporcional.
Para manter um apego saudável, é preciso buscar o equilíbrio. Garanta tempo para interações humanas, cultive seus relacionamentos e esteja atento se o amor pelo seu pet está impactando negativamente outras áreas da sua vida.
Então, existe equilíbrio? Sim, e ele é fundamental. O apego saudável é aquele que soma à sua vida, sem substituir as conexões humanas. É preciso amar seu pet imensamente, mas sem deixar que ele se torne seu único mundo.