Castigo físico nos cães ajuda ou atrapalha?

por: Caroline Mendes

Foto: Canva

A dúvida se o castigo físico nos cães ajuda ou atrapalha na educação é comum. Tutores, frustrados com o mau comportamento, muitas vezes recorrem à agressão, mas especialistas são unânimes: bater só piora a situação.

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A experiência de tutores comprova a ineficácia do castigo. Tentar corrigir com palmadas ou chineladas costuma gerar mais agressividade no cão, que entende o ato como uma brincadeira ou um ataque, e reage mordendo.

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A agressão gera traumas profundos. Um cão que apanha pode desenvolver medos, fobias e um comportamento agressivo crônico, problemas que são extremamente difíceis de reverter e que afetam o animal para o resto da vida.

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Bater não tem nenhum valor educacional. Poucos minutos após fazer algo errado, o cão já não se lembra do que fez. Se o dono o agride horas depois, o animal não associa o castigo ao erro, apenas ao seu tutor.

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O castigo físico também bloqueia o aprendizado. Um cão agredido entra em um estado de "esquiva", focado apenas em como fugir daquela situação de medo. Com a mente bloqueada, ele não consegue aprender o que é certo.

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A forma correta de educar é através do reforço positivo. Elogie e recompense os acertos com petiscos e carinho. Para os erros, um "não" firme ou um leve puxão na guia são suficientes para corrigir sem gerar trauma.

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Então, ajuda ou atrapalha? Atrapalha, e muito. O castigo físico não educa; ele gera medo, agressividade, bloqueia o aprendizado e destrói a relação de confiança entre você e seu cão. A educação deve ser baseada no respeito.